Escalação sim, estratégia não: por que Tite renega mistério na seleção brasileira

Surpreendido por escalação de Rafa Márquez no México, técnico não adota mesma fórmula, faz questão de entregar a equipe na véspera e tem uma certeza: isso não atrapalha nada

uando a escalação do México foi divulgada, cerca de 75 minutos antes do início das oitavas de final, a comissão técnica do Brasil foi pega de surpresa: jogaria o veterano Rafa Márquez, e não Layún, como era previsto.

Em pouco tempo, Tite e seus auxiliares se reuniram, desenharam uma nova situação para o adversário e avisaram os jogadores. +++ Veja mais notícias da Seleção Esse tipo de ajuste de última hora não será necessário para quem enfrentar a Seleção.

Tite não esconde a escalação.

Nem mesmo se aproveita dos treinos fechados que a Copa do Mundo permite – e até estimula – para fazer qualquer mistério sobre quem entrará em campo.

Para ele, o ponto crucial de cada partida está na estratégia, não em quem vai executar. Ele tem convicção de que não levaria vantagem com esse recurso. Na última segunda-feira, o Brasil logo imaginou as alternativas de Juan Carlos Osorio com Rafa Márquez, pelo longo conhecimento da carreira do jogador – que se aposentou após a derrota.

Mas o México dominou até Tite recorrer ao Plano B e mudar do 4-1-4-1 para o 4-4-2.

Para essa mesma partida, o técnico brasileiro teve a possibilidade de manter o mistério sobre a lateral esquerda, já que Marcelo estava de volta aos treinos, mas optou, como de costume, por revelar antecipadamente que Filipe Luís jogaria, e o titular, em condições físicas para jogar somente de 45 a 60 minutos, começaria no banco de reservas.

Fonte: Globoesport.com

 

COMENTÁRIOS