Sargento PM foi vítima de latrocínio, diz cúpula da Segurança Pública

Militar foi abordado em borracharia e lutou contra criminosos; um deles morreu em troca de tiros com a polícia, enquanto outros três foram presos

A cúpula da Secretaria de Segurança Pública revelou, durante coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (16), que o sargento PM Célio Cícero foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte. De acordo com os delegados que integraram comissão para investigar o crime, o militar ainda chegou a lutar contra os criminosos, mas acabou baleado duas vezes ao parar seu veículo numa borracharia, em trecho da BR-101, em Messias, quando foi abordado pelos assassinos.

Ainda segundo a polícia, após operação desencadeada no último dia 14 para localizar e prender os criminosos, também em Messias, um deles reagiu à investida das forças de segurança e acabou morto, enquanto outros três foram detidos. Foram detidos Edvaldo Amâncio da Silva, o "Nó Cego", de 38 anos, que estava com o celular da vítima, Cléberson Silva de Souza, o "Binho", 22 anos, e Elissandro Rufino Medeiro, 18, o "Brasa". Já Wellington José da Silva, o "Leto", de 35 anos, acabou baleado e não resistiu aos ferimentos.

Dois dos acusados - Cléberson e Elisandro - também foram presos pela prática de tráfico de drogas. Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz da Comarca de São Luiz do Quitunde.

O corpo do sargento Célio Cícero Valdemar, 50 anos, foi encontrado numa estrada vicinal do município de São Luiz do Quitunde no último dia 24 de outubro, cinco dias após ser dado como desaparecido. Célio morava em Passo de Camaragibe e era lotado no 6º Batalhão. 

À época do então desaparecimento, a família informou à polícia que Célio viajara à capital para fazer compras, tendo sido flagrado, inclusive, pelas câmeras de segurança de um supermercado na parte alta de Maceió, após efetuar um saque em um caixa eletrônico. Porém, não mais foi visto após deixar o estabelecimento comercial. 

Ainda conforme a investigação, a polícia conseguiu localizar o corpo do militar com base no depoimento de testemunhas. Ainda segundo os investigadores, Célio foi morto após ser identificado como militar. "O laudo cadavérico comprovou que o sargento lutou bastante com os criminosos, mas não conseguiu se salvar", disse o delegado Fábio Costa.

 

Fonte: gazetaweb.com

 

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