Servidores da Educação de Alagoas entram em greve nesta quarta-feira

Eles são contra a reforma da previdência e cobram o piso da categoria. Segundo o Sinteal, paralisação é por tempo indeterminado.

Servidores estaduais e municipais da Educação paralisaram as atividades por tempo indeterminado nesta quarta-feira (15), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal). A mobilização é contra a Reforma da Previdência e por melhores condições salariais.

Segundo o Sinteal, a mobilização segue a pauta nacional da categoria que rejeita a Reforma da Previdência e exigem o cumprimento do piso nacional. No estado, os professores cobram à Database das redes estadual e municipal e o reajuste salarial, de 7,64% para todos os professores e funcionários da escola.

Em janeiro deste ano a Secretaria da Educação informou que o governo vai pagar o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores. Entretando, segundo o Sinteal, o reajuste contempla apenas os professores de nivel médio, que nao contempla os de nível superior e os demais funcionários da escola.

A presidente do Sinteal, Consuelo Correia, disse que a principal pauta é a reforma da previdência. "Se essa reforma da previdência for aprovada, seremos um país de miseráveis. Colocar jovem contra os mais velhos ao dizer que a aposentadoria prejudica o país é uma mentira que estão colocando para o povo brasileiro apostado nas pessoas que não entendem essa dinâmica”, reclamou.

Sobre as reivindicações locais, a assessoria da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que o processo do piso salarial está na Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) e será pago com retroativo de janeiro.

Reformas do governo federal
O governo Temer detalhou, no fim do ano passado, pontos da reforma que quer promover na Previdência Social. O texto em apreciação no Congresso Nacional prevê, entre outras coisas, o estabelecimento de 65 anos como idade mínima para os contribuintes reivindicarem a aposentadoria.

Ainda em 2016, o governo federal apresentou uma proposta para também mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei. Em caso de acordo entre patrão e empregado, por exemplo, a jornada de trabalho poderia chegar a até 220 horas por mês (nos casos de meses com cinco semanas).

Fonte: g1.globo.com

 

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